ESPORTES

Cinco grandes potiguares da história do esporte brasileiro

PHOTO

O Brasil tem uma rica história esportiva, marcada por atletas notáveis que conquistaram o coração do país e deixaram um legado duradouro. Entre esses heróis nacionais, destacam-se alguns potiguares, cujas realizações transcendem fronteiras e inspiram gerações.

De campeões olímpicos a nomes menos conhecidos do grande público, mas que realizaram grandes feitos em suas atividades de atuação, cinco atletas nascidos no Rio Grande do Norte transformaram suas conquistas, talento e dedicação em uma página especial e inesquecível do esporte brasileiro como um todo.

Madson Moura

Mais conhecido como ‘Urea’, Madson Moura é um jogador profissional de poker nascido em Umarizal, a pouco mais de 300 quilômetros de distância de Natal. Com uma história de vida repleta de superações, ele era analfabeto até os 22 anos de idade, mas o poker mudou sua trajetória. Isso porque para aprender e se desenvolver no esporte que se apaixonou precisaria estudar lendo livros.

Cerca de cinco anos depois, aos 27, ele se tornaria campeão do maior torneio da América Latina, faturando um prêmio milionário. Trata-se da BSOP Millions 2019, a última e mais importante etapa do Campeonato Brasileiro da modalidade, disputada em São Paulo no final daquele ano. O título não apenas foi uma enorme conquista pessoal, como também colocou o Rio Grande do Norte no radar da elite do poker nacional.

Oscar Schmidt

O maior nome da história do basquetebol brasileiro é potiguar. Nascido em Natal, o ‘Mão Santa’ é até hoje o maior cestinha mundial de todos os tempos, com 49.737 pontos registrados ao longo de quase três décadas de carreira. Entre tantas conquistas, a maior delas foi sem dúvida o título dos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis em 1987, batendo na final os poderosos donos da casa.

Por clubes, Oscar empilhou troféus e defendeu os maiores times do país, como Sírio, Palmeiras, Corinthians e Flamengo. Para manter seu status de atleta amador e poder continuar jogando pela Seleção Brasileira, o ala rejeitou diversos convites para se transferir à NBA, a maior liga de basquete do mundo e o sonho de qualquer apaixonado pela bola laranja, tornando-se uma lenda viva no Brasil.

Richarlyson

Nos campos de futebol, um dos grandes nomes nascidos no Rio Grande do Norte pertence ao ex-volante e lateral-esquerdo Richarlyson. Irmão do atacante Alecsandro, o potiguar de Natal defendeu alguns dos principais clubes do Brasil, como São Paulo e Atlético-MG.

Pelo Tricolor Paulista, Richarlyson foi campeão mundial em 2005 e tricampeão brasileiro entre 2006 e 2008. Já com a camisa do Galo faturou a Copa Libertadores de 2013 e dois Campeonatos Mineiros, em 2012 e 2013. Foi eleito bola de prata do Brasileirão em 2007 e chegou à Seleção Brasileira no ano seguinte, disputando um único amistoso na vitória contra a Irlanda.

Ítalo Ferreira

PHOTO

Integrante daquela que é conhecida como a ‘Brazilian Storm’, ou ‘Tempestade Brasileira’ em português claro, o potiguar nascido em Baía Formosa é dono de um dos sete títulos do país nas últimas nove edições do Campeonato Mundial de Surfe. Depois de Gabriel Medina e Adriano de Souza, Ítalo Ferreira conquistou o seu tão sonhado troféu em 2019, garantindo assim uma vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021.

E foi exatamente na Terra do Sol Nascente que ele obteve a maior vitória da carreira ao faturar a primeira medalha olímpica de ouro da história da modalidade. Desde então, ele não emplacou mais bons resultados e teve uma temporada tímida em 2023, com apenas um segundo lugar na piscina de Lemoore, no estado norte-americano da Califórnia. Mesmo assim, impossível não colocá-lo entre os três maiores surfistas brasileiros de todos os tempos.

Danilo Marcelino

Talvez um dos nomes menos famosos do grande público, Danilo Marcelino foi um tenista que chegou ao top 100 do ranking mundial nas provas de simples e duplas. Nascido em Natal no ano de 1966, ele foi contemporâneo de craques como Andre Agassi, Boris Becker e Pete Sampras, tendo enfrentado este último na primeira rodada do torneio de Wimbledon em 1991.

Campeão do Challenger de Caracas dois anos depois, Marcelino disputou todos os Grand Slam do calendário e foi vice-campeão do torneio de duplas do Masters 1000 de Roma em 1989, jogando ao lado do paulista Mauro Menezes. Atualmente, ele trabalha como promotor de grandes eventos esportivos pelo Brasil.