A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Saúde (SES), realizará, entre os dias 8 e 12 de agosto, uma companha de conscientização sobre a Leishmaniose Visceral. Além dos informativos disponibilizados nas redes sociais e canais oficiais da Prefeitura, a equipe da Zoonoses realizará distribuição de materiais contendo orientações a respeito da doença e como preveni-la.
A coordenadora de Vigilância de Zoonoses, Thais Buti, salienta a importância de a população saber mais a respeito do tema. “A Leishmaniose Visceral é uma doença grave, crônica, causada pelo protozoário Leishmania infantum, que, se não for tratada adequadamente, pode levar à morte. Portanto, é fundamental que as pessoas saibam como combater essa doença”, disse.
A doença é transmitida pela picada da fêmea do inseto Lutzomyia longipalpis, popularmente conhecido como mosquito-palha. É um inseto pequeno que põe seus ovos em locais sombreados, na terra úmida com matéria orgânica e tem hábitos crepusculares ou noturnos. A transmissão ocorre quando a fêmea se infecta ao picar um cão contaminado com o parasita e passa a transmiti-lo a outros cães e aos seres humanos nas próximas picadas.
Os principais sinais e sintomas em humanos são: febre irregular de longa duração (mais de 7 dias); falta de apetite; emagrecimento; fraqueza e barriga inchada (pelo aumento do fígado e do baço). Já, no caso dos cães, eles podem ficar infectados por vários anos, sem apresentar sinais.
Esses animais são fontes de infecção para o inseto transmissor e, quando adoecem, apresentam os seguintes sintomas: desânimo; fraqueza; sonolência e perda de apetite; feridas na pele que não cicatrizam; queda de pelos; descamação (ao redor dos olhos, no focinho, orelhas, juntas e cauda); emagrecimento; diarreia; vômitos; sangue nas fezes; aumento do baço e/ou fígado e crescimento anormal das unhas.
Saiba como evitar
Em humanos, deve se usar repelentes; não se expor em ambientes propícios ao mosquito no fim da tarde e início da noite; manter a casa e o quintal livres de matéria orgânica, recolhendo folhas de árvores, fezes de animais, restos de madeiras e frutas. Manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos.
Para evitar a doença nos cães, recomenda-se manter a saúde e higiene dos animais e não permitir que os mesmos fiquem soltos nas ruas. Além disso, sempre se informar com o médico veterinário sobre a vacina contra a Leishmaniose que deve ser aplicada no animal.